TODO DIA É DIA TER CONSCIÊNCIA = RESPEITO!

Todo dia é dia de consciência Negra

Clique na Imagem e acompanhe o texto de :  Nilvan Laurindo Sousa

LINK: https://elos.sites.uepg.br/coluna/todo-dia-e-dia-de-consciencia-negra/


 O Dia da Consciência Negra, 20 de novembro é comemorado em todo território nacional. Esta data foi escolhida por ter sido o dia da morte do líder negro Zumbi, que lutou contra a escravidão no nordeste.

A celebração relembra a importância de refletir sobre a posição dos negros na sociedade. Afinal, as gerações de afro-brasileiros que sucederam à época de escravidão sofreram (e ainda sofrem) diversos níveis de preconceito.

O Dia da Consciência Negra ganhou visibilidade pela primeira vez em 1971, quando o grupo pioneiro realizou um ato evocativo à resistência negra na noite do dia 20 de novembro no clube Marcílio Dias, em Porto Alegre. O evento valorizava "o herói Zumbi dos Palmares".

Primeiro ato evocativo ao 20 de Novembro, realizado em 1971 pelo Grupo Palmares, em Porto Alegre (foto: Acervo Oliveira Silveira/Reprodução)



Porto Alegre (foto: Acervo Oliveira Silveira/Reprodução) - Fonte: Agência Senado



A poesia alimenta a alma e coloca em versos sentimentos, sonhos, histórias e vidas. A poesia está presente em diversas dimensões de nossas vidas, nas palavras-desabafos de um povo que se reinventa e cria alternativas de luta e resistência. Para marcarmos data, trazemos uma poesia da semana: 





Negra como a noite
Por Letícia Araújo*

Hoje eu posso dizer que tenho orgulho de quem sou.
Isso me foi negado!
Eles queriam que a gente se visse como os renegados,
os que não mereciam o amor,
não mereciam uma vida digna,
o que não eram nem humanos,
mas hoje aprendi que preciso ter orgulho
do que eu sou
do que elas foram
e do que um dia seremos.

Mesmo que abusem em nos colocar num não lugar,
mesmo que digam que a minha cor não é bonita,
mesmo que tentem me roubar a auto estima,
eu tenho orgulho!
Me encontro em cada pedacinho meu que vejo em outras pessoas
negras!

“A noite é preta
e maravilhosa.”

Quando descobri que eu não era sozinha,
tive orgulho de mim,
dos meus traços,
da minha cultura
e do meu povo.

Desde então, tento fazer com que as pessoas que estão por perto
se orgulhem também.

E que a gente se olhe e se reconheça uns nos outros,
que tenhamos a nós mesmos como referências.

Nossos traços,
nossos jeitos,
nossos corpos,
negros,
pretos,
como a noite
nós somos.

*Escritora de Jequié (BA).

Fonte: BdF Bahia


DICA DE LEITURA


Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Em onze capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas.


 


 



 



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